segunda-feira, dezembro 21, 2009

Pelo melhor e para o bem

Por meu defeito vivencial ou cultural próprio, remeti-me há muito a um passivo e abnegado abandono à vida; respectivamente e por norma com auto abstracção ou supressão da minha personalidade e identidade própria. Com todos os subsequentes riscos inerentes, desde logo num mundo em que "insaciáveis lobos" são mais que muitos e permanentemente prontos a fincar a "debilitada presa" _ sentindo-me eu potencialmente à partida tão "insaciável lobo", quanto "indefesa presa", ainda que enquanto em passivo e abnegado abandono mais efectiva ou potencial: presa! Em particular quando por positiva ou absoluta insegurança própria tendo a identificar-me ou mesmo a achar-me merecedor das piores (mais negativas) referências e influências intrínsecas ou extrínsecas a mim próprio; ainda que por pró vital ou subsistente necessidade me identifique e procure equivaler-me na prática às respectivamente melhores (mais positivas) referências e influências intrínsecas ou extrínsecas a mim mesmo. Mas de entre o que fiquei potencialmente vulnerável a directas ou reflexas influências e acções quer positivas quer negativas intrínsecas e extrínsecas a e sobre mim próprio. A partir do que tendi semi objectiva ou subjectivamente a refugiar-me no auto isolamento, desde logo para me auto proteger do pior de mim relativamente ao exterior e do pior do exterior relativamente a mim _ se possível procurando o positivamente melhor da vida no mais intímo de mim mesmo, desde logo como necessidade de sobreviver ao efectivo ou potencial pior mim próprio. Inclusive na medida do interactiva e pró subsistentemente indispensável tendi a refugiar-me em contextos interpessoais, sociais, culturais, profissionais, etc., que eu conheço desde globalmente sempre _ como ao nível das minhas raízes e origens existenciais próprias _ e que até por isso eu domine minimamente, senão pela positiva ao menos defensivamente; mesmo que isso nem sempre, nem de todo me tenha sido ou seja positiva ou absolutamente fácil e satisfatório em si mesmo, que não raro até bem pelo contrário, sendo-me inclusive com relativa frequência bastante difícil e (quase) insustentável, ainda que também bastante aliciante de viver e de gerir. Em especial quando com frequência me vejo remetido a ter de gerir e sobreviver aos meus próprios maniqueísmos internos, auto isolado em e sobre mim mesmo ou refugiado no unilateral contexto das minhas origens, pelo efectivo e potencial positivo melhor e pior das mesmas, ainda que e/ou até pela referência e influência que adquiri do efectivo e potencial positivo melhor e do pior doutras diversas existências ou dimensões pessoais e sócio/culturais aquém e além de mim e das minhas origens. De entre precisamente a minha necessidade de sobreviver positiva ou absolutamente aos meus próprios auto isolamentos e/ou aos meus previsíveis refúgios sócio/culturais e existenciais nas minhas origens, com o efectivo ou potencial positivo melhor e pior de mim mesmo e das minhas origens ou do exterior a mim e às minhas origens; apesar de e/ou até por com frequente referencial e inspiradora base no e para com o exterior, vejo-me correntemente forçado a ter de encontrar no meu próprio intimo a força, a energia, a coragem, a inteligência, a sabedoria, a abertura, a motivação, numa palavra a luz para seguir pró positiva, vital e/ou universalmente em frente com a minha própria existência.

Global e sequencial contexto de entre o que acabou duma ou doutra forma por nascer, crescer, viver e se sustentar esta minha pró vital, sanitária e subsistente necessidade de escrever e agora também já de expor o que escrevo ao exterior. No caso como reflexo da minha personalidade e identidade própria, com o efectivo ou potencial melhor e pior e/ou para o bem e para o mal, desde logo de mim mesmo e da minha própria vida. Que no caso _ salvo a imodéstia _ espero, desejo, necessito, procuro, tudo faço e farei para que na medida das minhas possibilidades seja positivamente pelo melhor e para o bem, desde logo de mim mesmo e necessariamente da própria vida universal, directa ou remotamente envolvente a mim!...

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