sexta-feira, janeiro 01, 2010

Passagem de ano!

Em alguma determinada sequência existencial perdi a fé, a esperança e a confiança em mim mesmo, mas também na globalidade do que e de quem externo a mim e/ou vice-versa. O que designadamente me levou ou trouxe a um global e proteccionista auto isolamento pessoal e social, ainda que e/ou até porque por natureza pessoal e/ou humana própria eu sempre tenha necessitado e necessite do contacto e relacionamento interpessoal e social. De entre e a partir do que algum circunstancial ou providencial respectivo dia, a vida me trouxe a esta minha necessidade de escrever, entre outras causas, efeitos e consequências, também e/ou acima de tudo como possível meio e forma de interactivo e funcional (re)encontro e (re)contacto com o exterior, desde logo enquanto inspirado por e para com este ultimo, ainda que numa sequência introspectiva/circunspectiva da e pela minha própria parte.

Dalgum resumido modo, a partir de determinado momento auto anulei-me (passivizei-me) interpessoal e socialmente e/ou como personalidade e identidade própria; mas sequência do que passei a absorver tudo o que a vida exterior tinha e tem de positivo e de negativo, como que por positiva insegurança própria auto identificando-me com o mais negativo e mas por positiva auto exigência própria necessitando equivaler-me ao mais positivo. Redundando tudo numa subsequente espécie de esquizofrénico e maniqueísta conflito intrínseco a mim mesmo, em que deixaram de caber os relacionamentos interpessoais e sociais activos e funcionais. Dai que tenha circunstancial ou providencialmente começado a escrever como quem fala comigo mesmo, indefinidamente com o próximo modo geral, objectivamente com outrens em particular, com Deus, com tudo e com todos e á vez com nada e com ninguém. No fundo eu necessitava e necessito é comunicar com algo e com alguém concreto e definido ou abstracto e indefinido, mesmo que enquanto através do que e como escrevo, essa comunicação só tenha eventual efeito prático pró exterior, posteriormente á minha própria existência! O facto é que entretanto o que, como, porque e para que escrevo sustenta pró positiva, sanitária ou subsistentemente a minha existência. E se isso se chegar a efectivar e reflectir exteriormente enquanto minha existência própria, pode até que me (re)encontre com a interacção pessoal, humana, social, vital e universal com o exterior, desde logo de forma activa e funcionalmente positiva, construtiva, criativa, (re)creativa, satisfatória e condigna! Se por necessário acaso e modéstia ou imodéstia à parte com a graça de Deus e o meu mérito próprio!

Entretanto, hoje: trinta e um (31) do doze (12) de dois mil e nove (2009), ainda que e/ou até enquanto inspirado por e para com uma série de pessoas de quem gostei e gosto ou que gostaram e gostam de mim, mas também e desde logo pela própria vida que incluí indefinidamente todos os seres humanos e viventes, sou (ainda!...) mais feliz ou ao menos mais pessoal, humana, vital ou universalmente completo a escrever (o presente) no auto isolamento dum quarto, do que por exemplo em festas interpessoais, humanas e sociais de passagem de ano, no presente caso de: 2009/2010. Inclusive após muito tempo sob pressão externa pró "normalidade" ou para em paternal nome do meu próprio "bem", imposto de fora para dentro e de cima para baixo: ser e fazer o que e como a maioria envolvente ou sob as elites e hierarquias da maioria envolvente; respectivamente com minha maior ou menor felicidade ou infelicidade própria, mas sempre em nome da minha pró positiva e responsável identidade, autonomia, liberdade e vida própria, por vezes necessito contrariar a normalidade (maioria envolvente) e/ou as suas elites e hierarquias especialmente as mais paternalistas, de entre o que fechar-me quando e como a maioria se abre ao exterior, è uma dos respectivos efeitos práticos.

Em qualquer caso: Boa Passagem de Ano e respectivamente Bom Ano Novo (2010), desde logo para quem dá mental, emocional, anímica, espiritual e/ou projeccional importância a estes marcos cronológicos, sócio/culturais e civilizacionais. Ainda que e/ou até porque por mim mesmo deseje que cada (in)constante e (im)permanente presente...bilionésimo de segundo... seja o mais feliz possível a e para todas as pessoas sem a mais ínfima excepção. No fundo desejo-o a e para mim mesmo, que sou também reflexa parte de tudo e de todos universalmente falando!

Obs: Executado 31/12/2009, postado 01/01/10,

terça-feira, dezembro 29, 2009

Inevitável!

Na dimensão sociocultural em que nasci e cresci, ser criança à imagem e semelhança de ser mulher equivalia a ser nada, a ser ninguém.

Levando a coisa ilustrativamente ao extremo, por exemplo: um homem (macho) adulto podia fazer mil coisas num dia e mas só uma das mesmas sair bem. Esta ultima seria valorizada como mérito próprio, já as novecentas e noventa e nove restantes e mal sucedidas, por norma seriam assumidas como culpa de deus(es), de diabos, de feiticeiras, do próximo, duma hierarquia subalterna ou entidade externa, etc., etc., etc., mas jamais como culpa ou positiva carência (masculina e adulta) própria. E quando a culpa ou a deficiência própria era(m) necessária ou inevitavelmente assumida(s), isso era também (auto) valorizado como um mérito (masculino/adulto) próprio.

Já e pela inversa, uma mulher (fêmea) podia fazer equitativas mil coisas num só dia _ que de resto e em regra o género feminino tem de facto a particular capacidade inata ou cultural de se desdobrar em “mil coisas” ao mesmo tempo _ e se dessas mesmas mil coisas, respectivamente novecentas e noventa e nove saíssem bem e só uma restante não saí-se ou saí-se mal. Por norma só a que saí-se mal era socioculturalmente valorizada como que da feminilidade não se esperando mais ou melhor do que falhanço próprio, a partir do que tudo o mais era ignorado, desvalorizado ou relativizado, desde logo enquanto mérito feminino próprio _ aquém e além da "superior" tutela, supervisão e/ou imposição masculina.

Algo equivalente se passava entre o mundo adulto e o mundo infanto-juvenil, na circunstancia com o mundo adulto (masculino e feminino) a equivaler-se à atrás descrita “superioridade” masculina e o mundo infanto-juvenil (masculino e feminino) a equivaler-se à também atrás descrita “inferioridade” feminina. A partir do que digo eu, seria muito difícil ou mesmo inevitável nascer e crescer como criança e juvenil num contexto sociocultural assim, sem se render ao mesmo ou pela inversa sem entrar em conflito com o mesmo e/ou de entre meio caindo em profunda ambiguidade existencial própria. Neste ultimo caso em especial ao nível masculino, que enquanto infanto-juvenil devia mais do que positivo respeito, mesmo incondicional obediência ao mundo adulto, incluindo à feminilidade adulta, enquanto feminilidade a quem masculinamente mais tarde teria de se impor incondicional e/ou pior se (es)forçada e artificialmente, não raro com base na razão da força!

(Por mim e independentemente da sequencial ordem ou até da alternância entre factores, confesso que toquei parcialmente a rendição, o conflito e acima de tudo a ambiguidade, também por isso escrevo pró vital, sanitária e subsistentemente).

Enfim a provar estas rendições, conflitos ou ambiguidades ao genérico nível sociocultural, está o passado de uniões inter e/ou heterossexuais eternamente mantidas, em regra por artificial força sociocultural machista/paternalista, em grande parte dos casos saberá Deus e os próprios envolvidos em que condições (ir)relacionais. Pela inversa estão de há muito a esta parte e parece que circunstancialmente cada vez mais as disfunções, as desagregações e/ou as incompatibilidades inter e heterossexuais, desde logo de médio-longo prazo e acima de tudo como base de estabilidade do alicerce familiar de todos e de cada qual, em dita liberdade individual e de efectiva ou suposta igualdade de géneros. Que espero, desejo e necessito tudo como global e sequencial processo evolutivo humano, com ressalva das devidas excepções, para uma dimensão sociocultural de verdadeira igualdade de direitos vitais ou universais entre indivíduos, entre géneros sexuais, entre estatutos socioculturais, etc., desde logo com efectivo reconhecimento e respeito pelas incontornáveis, desejáveis, necessárias e naturais diferenças entre todos e cada qual!

Caso contrário, com respectiva e equitativa ressalva das sempre devidas excepções, creio que estamos humanamente condenados a um eterno desencontro connosco mesmos, com o próximo, com o diverso, no fundo com a própria vida universal, enquanto tal.

Nota: Posso estar parcial ou _ creio que não _ absolutamente errado na minha inerente analogia e/ou ao menos na forma como expresso, desenvolvo e exponho a mesma; mas apesar de ou até pelo que não só gosto, como mesmo necessito e em parte não posso, nem quero evitar este tipo de ensaios pró racionais, intelectuais e no caso literários.

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Existência enviesada

Quando numa qualquer sequência existencial, algum dia deixei de acreditar positiva, coerente ou absolutamente no que e em quem quer que fosse, a começar e terminar em e por mim mesmo, por circunstancial/providencial inerência comecei a acreditar no meu próprio descrédito no que e em quem quer que seja.

De entre o que ter deixado de acreditar na própria vida, por inerência me levou a acreditar essencialmente na morte. A partir do que tomando a morte como o ou um mal em si mesmo, pelo menos relativamente ao reflexo impulso da vida, que inclusive por si só me permitiu acreditar na morte, respectivamente tudo o que não fosse ou seja morrer, mesmo que não passa-se ou passe de esforçada e sofrível sub ou sobre vida, já seria e è positiva, vital, absoluta ou subsistentemente muito bom!...

domingo, dezembro 27, 2009

A forma

Não tenho fé, nem esperança no futuro. Para mim o futuro não existe ou é um simples buraco negro. Exigindo-me viver o presente momento de forma o mais activa, interessada ou apaixonada e intensa possível. O que no entanto me exige fé e esprança em mim mesmo e no meio envolvente, que eu tão pouco possuo de facto. A partir do que resta-me existir de forma esforçada, sofrível, resiliente e/ou rudimentarmente subsistente.
Global e contextual sequência de entre e para com o que nomeadamente nasce, cresce, vive e se sustenta esta minha pró vital, sanitária ou subsistente necessidade de escrever. O que ao menos a mim próprio, enquanto sequência do passado, efectiva execução no presente e projecção de futuro, se me auto afigura como uma forma de fé, de esperança, de confiança, de futuro e/ou de vida em e por si só!...

sábado, dezembro 26, 2009

Partilha!

Não recordo se deixei de confiar primeiro no exterior ou se em mim mesmo, creio que foi no exterior, mas logo de seguida sinto que foi em mim mesmo e vice-versa num eterno ciclo vicioso, pelo que o melhor è deixar a dúvida no ar!? Até porque nem importa agora contextualmente muito a sequência cronológica de meu dito global descrédito em tudo e em todos, a começar e terminar em e por mim mesmo. O facto é que algum dia ou numa infinita sucessão de casuas, efeitos e consequências, acabei desconfiando positiva, coerente ou absolutamente de tudo e de todos de per e de entre si, desde logo em mim mesmo relativamente ao próximo, á própria vida, a mim próprio ou ainda no exterior por si só e relativamente a mim próprio.
Mas como (ainda!) não morri (em absoluto), acabei vivendo o que penso e o que sinto relativamente a mim mesmo, ao próximo, ao exterior modo geral e à própria vida enquanto tal e/ou o que o próprio exterior por si só ou perante e para comigo, acaba por suscitar em mim. Sequêncial base a partir de que dalgum modo não pude deixar de confiar ou acreditar em mim mesmo, no próximo, no exterior em geral e na vida enquanto tal, de per ou de entre si, pelo melhor e pelo pior, para o bem e para o mal.
A partir do que passei a depender essencialmente de mim mesmo relativamente ao que queria ou não preservar, seguir e cultivar: nomeadamente se o pelo melhor ou pelo pior e se para o bem ou para o mal? No caso decidi-me pelo melhor e para o bem de mim mesmo e da vida directa ou remotamente envolvente a mim; ainda que a partir duma significativamente profunda carência de segurança, de auto confiança, de auto estima e de amor próprio da minha parte em e por mim mesmo e/ou perante e para com o exterior _ mais sucintamente a partir duma auto perspectiva significativamente negativa ou positivamente inócua de mim mesmo e até do mundo directa ou remotamente envolvente a mim. Base em que passei a ficar objectivamente senão feliz ao menos satisfeito e tranquilo com a vida e efectiva ou aparente felicidade alheia, sequência de que até por minha necessidade ou interesse própria(o), passei a necessitar ser parte integrante da e para com a vida e felicidade alheia ou externa a mim _ particular e especialmente das pessoas ou seres que me são directamente querida(o)s ou intíma(o)s, mas também indefinida e universalmente extensível ao infinito humano e existencial!
Podendo e devendo agora dizer: graças a Deus, que não dependo unilateralmente de mim mesmo, nem exclusivamene do próximo (exterior) relativamente à minha vida e felicidade própria. Felizmente não posso, nem quero ser feliz sozinho! Sendo que dependendo da vida e felicidade alheia para com a minha vida e felicidade própria!

sexta-feira, dezembro 25, 2009

Entre polos

Salvo que se considere a vida como o ou um bem em si mesma(o); de resto não espero nada de bom da vida, até porque o não espero de mim mesmo e/ou vice-versa.
Ainda que procure o melhor da vida, até porque procuro o melhor de mim mesmo e vice-versa.
Global sequência de entre o que escrever me é positiva ou absolutamente providencial, com tudo o que me traz à escrita e da escrita deriva para com e sobre mim!...

Ah! E dada a presente época do ano: Desejo bom ...24 e 26..., se possível com festa de 24 para 25 e um bom ...30/12 e 02/01... se possível com respectiva festa de 31/12 para 01/01..., indefinidamente extensível no espaço e no tempo.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Pelo melhor e para o bem

Por meu defeito vivencial ou cultural próprio, remeti-me há muito a um passivo e abnegado abandono à vida; respectivamente e por norma com auto abstracção ou supressão da minha personalidade e identidade própria. Com todos os subsequentes riscos inerentes, desde logo num mundo em que "insaciáveis lobos" são mais que muitos e permanentemente prontos a fincar a "debilitada presa" _ sentindo-me eu potencialmente à partida tão "insaciável lobo", quanto "indefesa presa", ainda que enquanto em passivo e abnegado abandono mais efectiva ou potencial: presa! Em particular quando por positiva ou absoluta insegurança própria tendo a identificar-me ou mesmo a achar-me merecedor das piores (mais negativas) referências e influências intrínsecas ou extrínsecas a mim próprio; ainda que por pró vital ou subsistente necessidade me identifique e procure equivaler-me na prática às respectivamente melhores (mais positivas) referências e influências intrínsecas ou extrínsecas a mim mesmo. Mas de entre o que fiquei potencialmente vulnerável a directas ou reflexas influências e acções quer positivas quer negativas intrínsecas e extrínsecas a e sobre mim próprio. A partir do que tendi semi objectiva ou subjectivamente a refugiar-me no auto isolamento, desde logo para me auto proteger do pior de mim relativamente ao exterior e do pior do exterior relativamente a mim _ se possível procurando o positivamente melhor da vida no mais intímo de mim mesmo, desde logo como necessidade de sobreviver ao efectivo ou potencial pior mim próprio. Inclusive na medida do interactiva e pró subsistentemente indispensável tendi a refugiar-me em contextos interpessoais, sociais, culturais, profissionais, etc., que eu conheço desde globalmente sempre _ como ao nível das minhas raízes e origens existenciais próprias _ e que até por isso eu domine minimamente, senão pela positiva ao menos defensivamente; mesmo que isso nem sempre, nem de todo me tenha sido ou seja positiva ou absolutamente fácil e satisfatório em si mesmo, que não raro até bem pelo contrário, sendo-me inclusive com relativa frequência bastante difícil e (quase) insustentável, ainda que também bastante aliciante de viver e de gerir. Em especial quando com frequência me vejo remetido a ter de gerir e sobreviver aos meus próprios maniqueísmos internos, auto isolado em e sobre mim mesmo ou refugiado no unilateral contexto das minhas origens, pelo efectivo e potencial positivo melhor e pior das mesmas, ainda que e/ou até pela referência e influência que adquiri do efectivo e potencial positivo melhor e do pior doutras diversas existências ou dimensões pessoais e sócio/culturais aquém e além de mim e das minhas origens. De entre precisamente a minha necessidade de sobreviver positiva ou absolutamente aos meus próprios auto isolamentos e/ou aos meus previsíveis refúgios sócio/culturais e existenciais nas minhas origens, com o efectivo ou potencial positivo melhor e pior de mim mesmo e das minhas origens ou do exterior a mim e às minhas origens; apesar de e/ou até por com frequente referencial e inspiradora base no e para com o exterior, vejo-me correntemente forçado a ter de encontrar no meu próprio intimo a força, a energia, a coragem, a inteligência, a sabedoria, a abertura, a motivação, numa palavra a luz para seguir pró positiva, vital e/ou universalmente em frente com a minha própria existência.

Global e sequencial contexto de entre o que acabou duma ou doutra forma por nascer, crescer, viver e se sustentar esta minha pró vital, sanitária e subsistente necessidade de escrever e agora também já de expor o que escrevo ao exterior. No caso como reflexo da minha personalidade e identidade própria, com o efectivo ou potencial melhor e pior e/ou para o bem e para o mal, desde logo de mim mesmo e da minha própria vida. Que no caso _ salvo a imodéstia _ espero, desejo, necessito, procuro, tudo faço e farei para que na medida das minhas possibilidades seja positivamente pelo melhor e para o bem, desde logo de mim mesmo e necessariamente da própria vida universal, directa ou remotamente envolvente a mim!...