sábado, dezembro 19, 2009

Acto continuo

Normalmente não escrevo o que, quando, como, porque e para que quero.
Salvo eventuais devidas excepções, por norma escrevo o que, quando, como, porque e para que não pode deixar de ser.

Ainda que escrever para mim seja também ou essencialmente deixar-me tomar pelas circunstancias do (in)constante e (im)permanente presente momento e expressar-me em consonância, naturalmente que com um mínimo de autonomia e disciplina espacial, temporal e técnica da minha parte para o poder e dever fazer, inclusive aquém e para além do presente momento.

Seja quando iniciei este blog era a pensar escrever acerca dos mais diversos e variados assuntos intrínsecos ou extrínsecos a mim e á minha vida, mas que em qualquer dos casos me toquem dalguma influente e consequente forma, cuja escrita seria apenas o meio e a forma de os expressar, como atesta o texto: Parecer individual, integrado no conjuntural post: Recuperado. Mas, no circunstancial caso acabo escrevendo essencial e quase unilateralmente acerca da e sobre a minha própria necessidade e/ou vontade de escrever. Quiçás ou seguramente deixando-me levar pelo titulo do blog, mais pelas pré, pró e pós circunstâncias da minha vida inerentes á criação e presente sustentação dum meu blog próprio, de base e finalidade escrita! Especialmente quando escrevo para tão só necessitar existir e só escrevo porque existo _ acto continuo!

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