sábado, dezembro 26, 2009

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Não recordo se deixei de confiar primeiro no exterior ou se em mim mesmo, creio que foi no exterior, mas logo de seguida sinto que foi em mim mesmo e vice-versa num eterno ciclo vicioso, pelo que o melhor è deixar a dúvida no ar!? Até porque nem importa agora contextualmente muito a sequência cronológica de meu dito global descrédito em tudo e em todos, a começar e terminar em e por mim mesmo. O facto é que algum dia ou numa infinita sucessão de casuas, efeitos e consequências, acabei desconfiando positiva, coerente ou absolutamente de tudo e de todos de per e de entre si, desde logo em mim mesmo relativamente ao próximo, á própria vida, a mim próprio ou ainda no exterior por si só e relativamente a mim próprio.
Mas como (ainda!) não morri (em absoluto), acabei vivendo o que penso e o que sinto relativamente a mim mesmo, ao próximo, ao exterior modo geral e à própria vida enquanto tal e/ou o que o próprio exterior por si só ou perante e para comigo, acaba por suscitar em mim. Sequêncial base a partir de que dalgum modo não pude deixar de confiar ou acreditar em mim mesmo, no próximo, no exterior em geral e na vida enquanto tal, de per ou de entre si, pelo melhor e pelo pior, para o bem e para o mal.
A partir do que passei a depender essencialmente de mim mesmo relativamente ao que queria ou não preservar, seguir e cultivar: nomeadamente se o pelo melhor ou pelo pior e se para o bem ou para o mal? No caso decidi-me pelo melhor e para o bem de mim mesmo e da vida directa ou remotamente envolvente a mim; ainda que a partir duma significativamente profunda carência de segurança, de auto confiança, de auto estima e de amor próprio da minha parte em e por mim mesmo e/ou perante e para com o exterior _ mais sucintamente a partir duma auto perspectiva significativamente negativa ou positivamente inócua de mim mesmo e até do mundo directa ou remotamente envolvente a mim. Base em que passei a ficar objectivamente senão feliz ao menos satisfeito e tranquilo com a vida e efectiva ou aparente felicidade alheia, sequência de que até por minha necessidade ou interesse própria(o), passei a necessitar ser parte integrante da e para com a vida e felicidade alheia ou externa a mim _ particular e especialmente das pessoas ou seres que me são directamente querida(o)s ou intíma(o)s, mas também indefinida e universalmente extensível ao infinito humano e existencial!
Podendo e devendo agora dizer: graças a Deus, que não dependo unilateralmente de mim mesmo, nem exclusivamene do próximo (exterior) relativamente à minha vida e felicidade própria. Felizmente não posso, nem quero ser feliz sozinho! Sendo que dependendo da vida e felicidade alheia para com a minha vida e felicidade própria!

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